MATERNIDADE: a complementação da minha vocação, o matrimônio!
Um dom de Deus
Como é maravilhoso poder auxiliar o Senhor na geração de uma vida. Mas nem tudo são flores, né?
A maternidade dói! Eu nunca me senti tão cansada, feliz, estressada e agradecida ao mesmo tempo. Sim, meus irmãos: maternar é um ato de doação e renúncias, mas hoje eu entendo que mais difícil que as dores do parto, da cesárea, da amamentação, da privação do sono e de tantas outras renúncias que ainda virão, é entender, aceitar e querer tudo isso para minha vida.
Uma era de empoderamento
Ainda mais vivendo em tempos em que somos levadas a acreditar que não nascemos para sofrer, sentir dor, sermos submissas e renunciar as nossas vontades, uma era de EMPODERAMENTO DA MULHER.
Será que estamos mesmo sendo essas mulheres empoderadas quando fugimos dessa nossa missão diária de mulher? Fugindo do que Deus sonhou para nós?
Tive, tenho e terei muitas noites solitárias em claro, seja amamentando, ninando ou cuidando de um resfriado da minha filha, noites longas que muitas vezes o choro vem, mas junto também vem a certeza de que tudo isso faz parte da graça de ser mãe, que tudo isso é preciso, sim! Afinal, não há cruz sem calvário!
Um calvário, uma Maria
E quando penso na Cruz e no calvário, é inevitável não pensar na minha maior inspiração: a mais empoderada de todas.
MARIA, aquela que deu a vida ao nosso Salvador, aquela que no silêncio viveu a maior dor que uma mãe pode ter que é ver o sofrimento de um filho. É a ela que recorro a cada madrugada em claro com a minha bênção nos braços.
Hoje consigo enxergar a maravilha de viver cada renúncia e só posso louvar e agradecer a Deus por Ele me permitir gerar, amar, ser alimento e educar um filho.
Como fugir e não querer isso para a minha vida?
Eu quero a cruz!
Eu quero o céu!
Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!
Michelly Marques Martins,
Filha de Deus, esposa do Ivan, mãe da Rebeca, comadre do Robson e amiga da galera do Geração Eleita
Geração Eleita 