“A castidade é a rainha das virtudes. Quem supera o vício contrário à castidade, facilmente triunfará de todos os mais; quem, pelo contrário, se deixa dominar pela impureza, facilmente cairá em muitos outros vícios e far-se-á réu de ódio, injustiça e sacrilégio” (Santo Afonso de Ligório).
Na polêmica do cantor católico que se assumiu homossexual, o que me chamou mais a atenção foi a seguinte fala sobre o APOSTOLADO COURAGE (para pessoas com atração pelo mesmo sexo):
“O Courage serve sabe para quem? Para quem tem o DOM DE VIVER A CASTIDADE. EU NÃO TENHO, NÃO SERVE PRA MIM!”.
A castidade não é um dom!
Vamos ao Catecismo da Igreja Católica, onde encontramos a maioria das respostas para as nossas dúvidas sobre a fé que professamos:
“A VIRTUDE DA CASTIDADE gira na órbita da virtude cardeal da temperança, a qual visa impregnar de razão as paixões e os apetites da sensibilidade humana”
Catecismo da Igreja Católica, 2341
Bom, a CASTIDADE, então, é uma VIRTUDE. E virtude, segundo o CIC é: “uma disposição habitual e firme para fazer o bem. Com todas as suas forças sensíveis e espirituais, a pessoa virtuosa tende ao bem, procura-o e escolhe-o na prática” (1803).
Sendo assim, é preciso LUTAR. Não é MÁGICA! É combate e desejo diário de assemelhar-se ao Cristo Casto, Pobre e Obediente. O CIC menciona que a Castidade é um dom, uma graça, mas finaliza dizendo que é “UM FRUTO DO TRABALHO ESPIRITUAL”. Portanto, Deus nos oferece a castidade, mas ela só acontece e opera em nós se houver esforço da nossa parte.
Quem deve viver a castidade?
“Todo batizado é chamado à castidade. O cristão ‘revestiu-se de Cristo’, modelo de toda castidade. Todos os fiéis de Cristo são chamados a levar uma vida casta, segundo o seu estado de vida particular. No momento do seu Batismo, o cristão comprometeu-se a orientar a sua afetividade na castidade!”
Catecismo da Igreja Católica, 2348
Um chamado universal!
A castidade é um chamado UNIVERSAL! É uma virtude guardiã de todas as outras e, principalmente, do amor. Sendo assim, é infundado dizer que não se tem esse ‘dom’, quando na verdade não se quer fazer esforço para vivê-la e configurar-se a Cristo.
São Josemaria Escrivá, santo do cotidiano, nos questiona:
“Para defender a sua pureza, São Francisco revolveu-se na neve, São Bento jogou-se num silvado, São Bernardo mergulhou num tanque gelado…Tu, que fizeste?“
Caminho, 143
Livros sobre castidade
Cito aqui alguns bons livros com as temáticas da castidade, afetividade e sexualidade ou que as abordam de algum modo:
- Tratado da Castidade (Santo Afonso de Ligório)*
- Amor e Responsabilidade (Karol Wojtyla)
- Castidade para jovens – Uma lição dos Santos (Dr. Filipe Duarte)*
- Do namoro ao altar – Um itinerário até o grande sim (Fernanda e Guilherme Zapparoli)*
- Os castos e gastos: Descubra os ganhos e perdas da castidade (Tiago Marcon)*
- Teologia do Corpo em uma hora (Jason Evert)
- Enchei estes corações – Deus, sexo e o anseio universal (Christopher West)*
- Eclipse do Corpo (Christopher West)
- A sexualidade segundo João Paulo II (Yves Semen)
- A Conquista das Virtudes (Pe. Francisco Faus)
- Boas novas sobre sexo e casamento (Christopher West)*
- No coração do Evangelho – resgatando o corpo para a Nova Evangelização (Christopher West)*
- Teologia do Corpo para iniciantes (Christopher West)*
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